Aprender uma nova língua não é fácil, mas por que razão algumas são mais difíceis que outras?
Alguns fatores, como a distância entre duas línguas na “árvore genealógica” dos idiomas. Quanto mais próxima, mais fácil de aprender. Outros critérios importantes são o alfabeto e pronúncia.
Idiomas com a mesma origem têm mais semelhanças. As línguas latinas são como primas que cresceram juntas, mas se afastaram. O francês é mais difícil do que o espanhol e o italiano porque teve influência germânica (exemplo: chic vem do alemão schick).
E o inglês é a língua amiga: aprendemos mais facilmente uma língua com a qual temos contacto frequente, como é o caso dos filmes ingleses e americanos, que em Portugal são legendados.
As 8 línguas mais difíceis para os Portugueses aprenderem:
VIETNAMITA
Número de nativos: 73 milhões
Família Mon-khmer
Alfabeto Latino
Língua tonal (tem palavras que mudam completamente o significado, dependendo da entonação que se usa para pronunciar)
RUSSO
Número de nativos: 164 milhões
Família eslava
Alfabeto cirílico
TAILANDÊS
Número de nativos: 60 milhões
Família kradai
Alfabeto khmer
Língua tonal
MANDARIM
Número de nativos: 885 milhões
Família sino-tibetana
Alfabeto logograma
Língua tonal
JAPONÊS
Número de nativos: 127 milhões
Família japônica
Alfabeto logograma
Língua tonal
Assim como no mandarim, os aprendentes de japonês precisam de memorizar milhares de ideogramas. São dois sistemas silabários e cinco de escrita. Haja coração (e memória) para encarar essa língua.
COREANO
Número de nativos: 71 milhões
Família língua isolada
Alfabeto hangul
Língua tonal
ÁRABE
Número de nativos: 206 milhões
Família semítica
Alfabeto árabe
O árabe é tão difícil de aprender a ler que o hemisfério direito do cérebro (responsável pela leitura geral das letras) fica sobrecarregado e simplesmente desliga, deixando o hemisfério esquerdo entregue a si próprio.